domingo, 2 de março de 2008

Saír da mediocridade?

Tudo o que é grande foge à praça pública e ao renome; é longe da praça pública e do renome que sempre viverarm os inventores de valores novos.
Foge, meu amigo, refugia-te na tua solidão. Refugia-te onde sopre um vento rude e forte!
Refugia-te na tua solidão! Viveste demasiado perto dos pequenos e dos desprezíveis. Foge à sua invisível vingança! Para ti apenas têm um sentimento, o rancor.
Não ergas a mão contra eles. São inúmeros: o teu destino não é tornares-te enxota-moscas. Nietzsche, Assim Falava Zaratustra.

2 comentários:

Sara Caldeira disse...

Infelizmente Nietzsche está cada vez mais actual. A passividade preenche o mundo...
Jogos, televisão (telenovelas, certos filmes,...), cada vez mais os telemóveis estão a tornar-se numa arma letal para a humanidade.

A população é agora irracional, imoral, insensível, passiva, inculta - mediocre.

A vida deixa de fazer sentido sem o mundo virtual e a violência.

Qual o destino da humanidade (e dos que nos rodeiam)?

luis lourenço disse...

As tecnologias são fantásticas e o seu poder bem pode ser aproveitado, tanto como alavancas para o desevolvimento científico, como para facilitar as comunicações vitais e sensíveis entre as pessoas e as civilizações...A passividade, a mesquinhês, a mediocridade com todos os seus prosaísmos, não se devem às tecnologias mas ao seu consumo de massas, sem ponderação e sem critério... ou à sua exploração meramente mercantilista...