Bruegel coloca a reconstituição da TORRE na paisagem costeira-é graças ao mar que os Holandeses adquirem grande parte da sua riqueza. A TORRE encontra-se por isso à beira de um rio-de facto, o transporte das mercadorias de grande tonelagem, como as pedras e o mármore, fazia-se pelas vias navegáveis e não por terra, onde os caminhos não eram pavimentados. A pintura introduz no episódio bíblico várias referências à realidade, entre outras o panorama da cidade.
Os contemporâneos de Bruegel encontraram explicação para a sua situação pouco babitual[ uma sociedade «multicultural» onde era muito difícil as pessoas entenderem-se-em particular no campo da religião] na Bíblia, no relato da construção da Torre de Babel[Génesis, II]; o rei Nimrod queria construir uma Torre cujo topo chegasse ao céu: Deus, aos olhos de quem este edifício representava o desmesurado orgulho dos homens, castigou-os, introduzindo a diferença de línguas. Vendo-se desde então impossibilitados de se entender, os operários dispersaram-se deixando a obra inacabada. TASCHEN PÚBLICO
terça-feira, 3 de junho de 2008
A TORRE DE BABEL
A TORRE DE BABEL_PIETER BRUEGEL, 1563
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
5 comentários:
....salvé!
...e foi então que nunca mais nos entendemos...desde Babel!
E...nela continuamos...até quando?
ESPAVO! - como em MU
"reconhecendo a Luz que há em si"
Mariz
E, também por isso, há que fazer acordos...?
:))
Belíssimo texto e ilustração.
Ousarei demais se associar o problema da sintonia Criador-Criação
(Não estou a pensar no Bruegel, sim em Deus.)
como bem sabes a Biblia é "totalitária"! e tudo que o que seja diversidade perturba a "ordem"...
o castigo (divino) encarrega-se do resto!
prazer ler-(te). sempre.
abraços
fascinantíssimo: bruegel!
[ sons, dialectos et alter
beijO
Enviar um comentário