É necessário amar
qualquer coisa, ou alguém;
o que interessa é gostar
não importa de quém.
Não importa de quém
nem importa de quê;
o que interessa é amar
mesmo o que não se vê.
Pode ser uma mulher,
uma pedra, uma flor,
uma coisa qualquer,
seja lá do que for.
Pode até nem ser nada
que em ser se concretize
coisa apenas pensada
que a sonhar se precise.
Amar por claridade,
sem dever a cumprir;
uma oportunidade
para olhar e sorrir.
Amar como o homem forte
só ele o sabe e pode-o
amar até á morte
amar até ao ódio
Que o ódio, infelizmente,
quando o clima é de horror,
é forma inteligente
de se morrer de amor.
António Gedeão, OBRA POÉTICA
4 comentários:
...e sem réguas também... :-)
A régua é um instrumento muito tosco para as coisas do amor...
bjinho
Podemos nos cansar de pensar, de agir, mas de AMAR nunca!
jokas
Amar sem agir seria como dar à luz sem parir...e sem pensar...que lindo navio!...será que vai naufragar...
:=)
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