"Cada uma destas três formas de estudar a história não tem razão de ser a não ser no seu terreno específico, no seu clima próprio. Quando o homem quer criar algo de grandioso e precisa de tomar conselhos do passado, apropria-se dele por meio da história monumental; Quando pelo contrário quer ligar-se ao que é conveniente, ao que a rotina admirou em todos os tempos, ocupa-se do passado como história de antiquário. Apenas aquele que padece de uma constante opressão se quer libertar deste fardo, só esse sente a necessidade de uma história crítica, isto é, de uma história que julga e condena. Muitas calamidades nascem do que se transplanta aligeiradamente para os organismos। O crítico sem angústia; o antiquário sem piedade; o que conhece a grandeza sem poder realizar a grandeza: eis plantas tornadas estranhas ao seu solo nativo e que por causa disso degeneram em joio. Nietzsche, Acerca da Utilidade da História para a vida.
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