CRIANÇA NA PRAIA_P. AUGUSTE RENOIR *
Olhaste musa para as estrelas
com olhinhos de criança a brilhar
e jogaste às entrelinhas com elas
nos seus carrosséis a girar;
*
jogaste toda a ternura
nos seus cantos de embalar
que agora vives no mar alto
sem medo de naufragar;
*
brincaste sol com as crianças
na praia às conchinhas do mar
que agora essas conchinhas
são mil sorrisos a brilhar;
*
Hoje és poesia dessas ilusões ternas
aspergidas no voo das borboletas
e baloiças na felicidade delas
perfumes num cesto de violetas!...
Luís Lourenço
15 comentários:
No alto mar há uma leveza indescritível.
Cadinho RoCo
muito bonita a figura da "criança na praia" ...legal o blog!! t+
Meu querido Luís,
indescritível beleza em sua página, tecida por palavras ternas e imagem de Renoir.
É um blog de arte pura!
A música me faz sonhar.
Bom dia e até!
Beijos com meu carinho...
Um quadro de Renoir só poderia ser acompanhado por um poema tão sonhador como este. Uma perfeita harmonia.
Beijinhos
Meu querido amigo:
Dado que estou vivendo no limite do insuportável e não sei onde vai dar isso, para não deixar o meu Blog às mocas, estou fazendo pequenas postagens, em geral imagens de filmes e poemas relacionados que eu traduzo. Quero que vá ver, mas esta é a última vez que chamo. As pessoas tê de ir espontaneamente.
Um beijo,
Renata
confesso que este texto são bocadinhos do meu ser...
jokas
Elsa
o jogo...fundador do ser humano...
Gostei muito de ler!
:)))
Posso fazer publicidade ao meu Blog?Obrigado
http://oceanopuro.blogspot.com/
Um pequeno blogue com poemas de alguém...para ninguém...
e uma foto extremamente dificil de conseguir, o erotismo elegante.
Um dia eu no meu amadorismo imenso fotografico,vou conseguir tirar uma foto tao boa como aquela
Obrigada pelo comentario
Adoro a poesia que aqui poes, apesar de nunca comentar o poema em si, pq nunca fui capaz de comentar poesia, so senti-la
Jokas
Paula
E se falássemos de coisas divertidas?
Um beijinho da Tela.
Inocencia e poesia- poema e imagens em perfeita comunhão ...
Adorei !
Xi-coração
vou agora ali num instante que morro crente que o maior amor é uma vez dois e, por outro lado, bem maior que dois e sempre, afinal, sempre rio virgem, mas enquanto de abraço nem sombra vou ali e volto ou volto que nem que não volte logo se não verá.
( nada a ver? :) beijo
Perdoa..
esta noite beberei
o vinho de tua taça
e deixar-me-ei levar
pelo que insinuas
mergulhar-te-ei
em mentiras tuas
mais absurdas
cruas, de todo
entregar-me-ei
ao idílio, filho
etílico do vício
teu desde o início
quererei perder-me
em teus meandros
e lençóis bordados
instinto dos portais
tintos tais, profanos,
dos vinhos mais carnais
derramados tais
sobre os panos
teu espírito em reflexo
à taça jazente semi-plena
entre nós, circunflexo
laço, boca, cena
e a vaga-luz difusa
as mentes deixadas
ao acaso dos desejos
ensejos do porvir
e a luz desnecessária
entrega-se à noite
e o absinto de Neptuno
afoga-nos em humores
quem eu? quem tu?
na comunhão de sentidos
na integração de fluídos
quem somos?
CAlex Fagundes
a "simplicidade" das palavras dá muito trabalho... rss
imagino quanto a "leveza" deste poema te será cara...
gostei muito.
abraço
Oi, gostei!
Beijo!
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