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Entre as estrelas que nos olham
E os ventos que desfolham
Ergue-se a vida que a tudo transforma
E vence a morte que tudo devora!
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Entre a vida incerta que nos projecta
E a sibilina morte que a tudo seca
Gira o tempo tenso que nos desperta
E o Universo imenso que nos inquieta!
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Mas entre nós e o destino que nos prende...
Baila o efémero da vida que nos desafia
E o brilhar das estrelas que nos surpreende
No olhar suspenso do voo que nos ilumina...
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Até que na nossa aventura de viver
A vida se tenha exaurido-por inteiro-no seu florescer...
E face às vestes sombrias da inelutável morte
Entregue lealmente o seu nobre passaporte.
Véu de Maya
1 comentário:
Não há morte
nem princípio
Tudo se move
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