terça-feira, 6 de abril de 2010

À MEIA_NOITE



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IMPROVISAÇÃO SONHADORA_KANDINSKY
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Nas alturas, sou águia,
E nas vertigens, serpente,
Mas é ao bater da meia-noite,
Que oiço a sombra do meio-dia,
E aí toco, serenamente,
Nesse instante, onde tudo é mais leve,
E o nada se esvai, pura e simplesmente...


Véu de Maya

4 comentários:

Graça Pires disse...

Lembrei-me de Torga: "ave que pode voar no firmamento só rateja no chão por cobardia..."
Beijos.

Graça Pires disse...

Quis dizer rasteja. Hoje estou péssima...

isis de la noche disse...

Meu querido amigo...

Tenho certeza de que voce recebe a magia e o mistério da meia noite... Suas letras sao letras cheias da lua, do brilho das estrelas, da luz da escuridao profunda que traz segredos de outros mundos..

e, entao, nos convidao a conhecer esses mundos ;)

beijos!!!

Mar Arável disse...

Ver bem do alto

para melhor olhar o chão