O PENSADOR_AUGUSTE RODIN
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Escuto da vida, o silêncio,
E do universo, o caos imenso,
Mas é só nos véus do que me aflije,
Que é real todo o espelho que finje,
*
Levito pelas elegias do Mundo,
E elevo-me às musas do luar,
E até canto que sobre voos longínquos,
Só paira a ave que se arrisca a saltar,
*
Subo e retorno ao-além-de-mim,
Pois ao emergir sou vento assim,
E sopro como todo pesar é prece,
E até quanto do silêncio que pesa,
Se joga no tempo do jeito mais leve,
*
Até que a harpa da vida se enleve,
E face à dor sibilina da névoa sombria,
A sonata se alegre, até ao fio do instante,
Em que, à pá do tempo, tudo se vergue!...
Véu de Maya
6 comentários:
"...sobre voos longínquos,
Só paira a ave que se arrisca a saltar"
nosso vôo pelo tempo é fugaz e, assim, podemos sentir o toque da eternidade..
se saltamos...
;)
beijos!!!
suas palavras, chegam sempre cheias de luz..
A ave que se arrisca a saltar
Soberbo
Bjs
Boa noite meu amigo.
Ñ se preocupe com as visitas ok.
Sempre q posso eu venho aqui pq gosto dos seus escritos,podes até ser um poeta preguiçoso mas de um talento bastante aguçado.
Parabénsssssssss.
Beijokas.
Amado eu entendi sim.Só salientei para lhe atribuir a qualidade q mereces.
Beijos.Uauuuuuuuuuuuuuuuu,por conta disso ganhei duas visitas rs.
Uma linda noite.
A introspecção é sempre a melhor catarse. Só o silêncio nos deixa escutar a vida.
Beijos.
Silêncio, que coisas saborosas ele nos diz, embora algumas pessoas se assustem com o seu "barulho". Belo poema....obrigada pelocarinho.
Abraço
Cidinha
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