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É o anel da inocência e o acaso
genéticos no devir do Universo
e selados num cósmico abraço;
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o conflito e o trágico do Universo
reflectidos no espelho da realidade
como máscaras da sua caprichosa liberdade;
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a força e a errãncia da pluralidade
onde todo o equilíbrio é curto e instável
e toda a mediação se revela polaridade
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o juízo e a fonte da emoção
onde o prazer do equilíbrio se rejubila
na metáfora de uma breve ilusão;
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o subtil do ser e a sua pluralidade
na roda seminal do Universo
onde tudo encobre o verso e o reverso;
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a lucidez do nobre e da vilania
no ponto em que se chocam os opostos
como a liberdade e a tirania;
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o sim pleno e a afirmação criadora
onde a árvore gera o fruto
e o artista cria a obra;
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É inocência e acaso, viagem e cósmico devir
onde tudo o que chega volta a partir...
Rotação na flecha da instabilidade
o caos cifrado à racionalidade
e os simulacros ao espelho da verdade...
Celebração exaltante e comovente
da liberdade contra a tirania...
E árvore que gera os frutos
no solo profundo e fértil...da poesia...
no solo profundo e fértil...da poesia...
Véu de Maya
1 comentário:
No ciclo das marés
o equilíbrio da assimetria
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