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Ah, poeta! quanta amplitude leio nos teus olhos,
Quando me desfolhas pura no teu jardim de sonhos!
E eu te acolho, no eterno de mim, aos teus amores efémeros,
Tal como tu, ao celebrares-me forte, nas pétalas dos teus versos!
*
Ah, vida!-e porque me afagas com esse teu sorriso,
Que para ouvidos sensíveis é o teu mais terno suspiro?
Neste silêncio inefável de laços e máscaras e rostos,
Onde te entrelaço, por escolhos e teatros, olhos nos olhos.
*
Ah, poeta! é que as clareiras que colho no teu olhar,
São no meu espelho as tuas névoas expostas ao luar,
Como a paixão que se verte em volúpia nas sedas da madrugada!
*
Ah vida! mas que espelho o teu, entre sonhos e olhares!
Onde intensos reluzem os meus silêncios e os teus andares.
E qual é o poeta que não ousaria ser por ti-ponte sagrada!...
Ah, poeta! quanta amplitude leio nos teus olhos,
Quando me desfolhas pura no teu jardim de sonhos!
E eu te acolho, no eterno de mim, aos teus amores efémeros,
Tal como tu, ao celebrares-me forte, nas pétalas dos teus versos!
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Ah, vida!-e porque me afagas com esse teu sorriso,
Que para ouvidos sensíveis é o teu mais terno suspiro?
Neste silêncio inefável de laços e máscaras e rostos,
Onde te entrelaço, por escolhos e teatros, olhos nos olhos.
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Ah, poeta! é que as clareiras que colho no teu olhar,
São no meu espelho as tuas névoas expostas ao luar,
Como a paixão que se verte em volúpia nas sedas da madrugada!
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Ah vida! mas que espelho o teu, entre sonhos e olhares!
Onde intensos reluzem os meus silêncios e os teus andares.
E qual é o poeta que não ousaria ser por ti-ponte sagrada!...
Véu de Maya
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