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É a chama da vida à cultura
onde o fluxo criador tanto pode murchar
como renascer e brilhar;
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O fluido e a seiva criadora
onde se celebram no auge
tempos intensos e uma nova aurora;
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O declínio e a decadência
onde a vida e a cultura
se esgotam numa pobre doença
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O grito e o sono da morte
de Deus, do homem e da sorte
quando a vida erra sem arte e sem norte;
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A luta e o vazio no ser
onde a vida tanto se pode perder
como em novas paixões se acender;
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O fogo e a chama do viver
onde é impossível deixar de ser
e se prefere o nada ao nada querer;
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O sonho colectivo e a imaginação
onde a vida e a cultura se fundem
no triunfo de uma nova inspiração;
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É vida e cultura, impulso e seiva criadora,
saúde e doença, declínio e aurora
morte de Deus, da sorte e do eu;
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Vitória sobre si e um novo horizonte
luta e vazio, paixões novas
e os riscos do nada e até de se perder;
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Chama colectiva no fogo do viver
União frágil da vida e da sabedoria
Na eterna aspiração da poesia!...
Véu de Maya
2 comentários:
poesia "sage" e bela. penetrante e profunda...
abraço, caro Poeta
Meu querido Poeta
Todas as palavras vão sobreviver à morte dos poetas e vão ficar escritas no tempo.
Como sempre fico sem palavras para comentar um poema tão profundo.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
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