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Amo a luz das estrelas
Que me faz lembrar as artérias vermelhas
E os corações puros por desvendar;
*
Amo o oceano profundo
Que me faz despertar nos rios de mim mesmo
As travessias sem fundo
*
Amo a altitude das colinas
Que me faz desflorar arcos-íris
E abismos por trás das cortinas
*
Amo a calma dos vales
Que me faz levitar nos ares
E nos voos tensos das aves;
*
Amo as vertigens do silêncio
Que nos abrem os oásis imensos
onde se poderiam plantar férteis pomares
Neste abissal deserto;
*
E amo ainda mais aquele coração profundo
Donde irradia toda a emoção do Mundo
E que tal como um eco é um amor sem fundo!...
Véu de Maya
PS. Explore a dimensão 3D e desfrute dos efeitos variados de cor e imagem.
PS. Explore a dimensão 3D e desfrute dos efeitos variados de cor e imagem.
2 comentários:
"Amo as vertigens do silêncio
Que nos abrem os oásis imensos
onde se poderiam plantar férteis pomares
Neste abissal deserto;"
Uma pequena (grande!!!) maravilha.
Adorei.
O silêncio é de facto água no deserto da nossa vida.
Parabéns. Um excelente poema meu amigo.
Beijinhos, Luis
Meu querido Poeta
Hoje não tenho palavras para este poema que é um mar de emoções que não consigo descrever...senti apenas.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
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