sexta-feira, 6 de julho de 2012

POLÍTICA SEM BATOTA


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É o amor à política e a imparcialidade
Que proíbem nos Estados a falsidade e a mentira
Gerando nos povos governos de verdade:
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O fogo crítico e o valor da adesão
Aos frutos maduros do pomar do cidadão
Até ser quebrada a violência e alargada a civilização;
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A justiça renovada e a sua ambição concreta
seladas nos costumes e nas leis soberanas
Com marca poderosa e similar à divina e eterna;
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O não à propaganda e o amor aos factos
Coligados na educação do homem integral
Até desarmar meras ficções e pseudo-aparatos;
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O amor à arte e a desejável fruição
Como irmãs gémeas da cultura e do gosto
Para certificar a alegria e vencer o desgosto;
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O valor da justiça e o dever de a praticar
Como a vontade dos povos a seres felizes
E o direito dos indivíduos a viver e sonhar;
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A coesão do todo e o vigor das partes
Como a união política do amor à justiça
E a sua utilidade na ciência e nas artes;
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É poder e justiça, prática e virtude
Dever e missão, nobreza e plenitude;
Flor do gosto e luta contra o desgosto
Arte e governação e da mentira a libertação
Onde a aposta da verdade é a mais nobre ambição;
O incerto devir e a valiosa epopeia
Onde a Lucidez se arrisca na nobre missão
De inspirar ao Mundo e à política
Um novo rumo e condição!....

Véu de Maya

1 comentário:

O Puma disse...

Se o DOUTOR Relvas
entendesse o seu poema

teria mais um crédito
mas ele não entenderia
e talvez por isso é doutor

Abraço