terça-feira, 28 de julho de 2015

Ah vida!- Na embriaguez dos teus laços


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Ah, vida! porque giras tão forte nos meus versos?
Nesses trajes de fadista sedutora em tons diversos,
Até quando me esquivo em mim de arder nos teus laços,
Mas incapaz de resistir à embriaguez flagrante dos teus fados!
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Ah, poeta! e gostarias tu, que até antes das quimeras,
Com que te enfeitiço como frescura selvagem em viço de heras,
Te entregasse ao peso dos meus andares e desafios
Sem primeiro te afagar na leveza voraz dos meus suspiros?
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Ah, vida!-mas que gozo o teu, no espelho de mim,
E como poderia eu escapar às tuas irrupções sem fim!
Antes de mergulhar nas tuas esculturas eternas,
Como cabem na força das máscaras, personagens inteiras.
*
Ah, poeta!- Mas se sou alquimia de fogo nos teus versos,
Em metáfora pura do destino humano em desafios diversos,
É porque me levanta ser, no teu rio, a colina dos teus olhos
E tu, no meu mar, o barco altivo dos meus rostos!..
Véu de Maya


Há todo o interesse, depois de ler o poema, em passar para o YouTube, para chegar a ter a percepçao do vídeo em full screen. Obrigado-Many thanks- pelo carinho da presença. deixo o meu abraço, com estima e consideração, TENCIONO VOLTAR EM SETEMBRO, para novas postagens.

2 comentários:

Rembrandt disse...

Ah! Luis, que placer leerte y que generoso de tu parte dejarnos siempre un poema cada vez que te ausentas.
Espero lo pases muy bien y regreses con el corazón colmado de versos.
Muitos beijinhos
REM

Mar Arável disse...

O mar em todos os apeadeiros