domingo, 17 de fevereiro de 2013

NESTE RAIO DE LOUCURA



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Neste raio de loucura em que floresce o poeta
 Que é de catarse ou de paixão incerta...
E que na boémia da vida nunca chega à medida certa
 Por ser este fogo ingénuo o que à vida mais liberta!
`*
Subo-por raiz-às paixões nobres da vida
Por esta escada utópica de loucura...
Que é só com amor, bravura e sabedoria
Que se mata à estupidez que à vida só perturba.
*
Neste espelho que enlaça utopias, desafios e ternura,
  Sorrio às almas cândidas que levitam na catarse pura...
Mas prendem ao umbigo esta paixão ingénua de vencer
   A vulgaridade trágica apenas por retóricas-belas-que sublimam!
*
Ora é, desde o princípio, no seu voo planáltico,
Onde arde a vida-leve-em desafios e olhares...
Que a poesia vem fundir a lucidez à loucura
E lançar por este arco uma flecha na lonjura!..


Véu de Maya


Obs-vale a pena explorar a qualidade 3D do vídeo. obrigado.


3 comentários:

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu querido Poeta

Que seria da poesia se os poetas não fossem um pouco loucos.
O poeta vive numa outra dimensão...voa entre o sonho e o pesadelo...entre a lucidez e a quimera.
Adorei o vídeo como sempre, gosto de te ouvir declamar, eu não tenho jeito para isso.

Um beijinho com carinho
Sonhadora

Manuel Veiga disse...

de uma lucidez profunda e sensível...

poema de uma beleza exigente. como verdadeira obra de arte...

abraço

Mar Arável disse...

Que vivam os poetas

que escrevem poemas