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Neste espelho vital que entre versos entrelaço
convoco as estrelas longínquas
para um abraço virginal...
*
Que é só com luz e paixão
que se vence a fraqueza e o cansaço
E a vida no seu todo clama
por desafios e triunfos, mas colo e regaço...
*
Neste canto solitário, mas imenso e feliz,
onde subo às estrelas-
Essas companheiras predilectas do céu-
*
São elas quem mo diz: és um poeta da vida
desde os sonhos até à raiz...
Tão genuíno que nenhum dos teus versos,
Nisso, te deixaria sem matriz.
*
Mas, se sobes tão profundo,
Deve também o poema descer
ao coração do Mundo-
dores, euforias, guerras e prantos-
*
E ao coração da Vida-
E ao coração da Vida-
desertos e vazios, desafios e encantos...
*
Que a todos entrelaço neste poema de estrelas...
Que é de amor e riso a celebrar tanta vida-
perdida e desprendida por cantos e recantos...
*
E fico assim-em suspenso-
Neste barco solitário mas sublime
onde as estrelas-essas predilectas ninfas do céu-
Me vêm entrelaçar...
*
Até que rasgos mais eficazes...
Que não tão frágeis e efémeros como o poema
Venham transitar nesta paixão vital...
*
E trazer à Vida e ao Universo este abraço virginal
Que é tão urgente e universal!...
Véu de Maya
Sugestão-explore a qualidade 3D do vídeo. Obrigado. pelo carinho da visita...
3 comentários:
o poema descer ao coração do Mundo...
belo.
abraço
Na verdade
é preciso subir às estrêlas
"São elas quem mo diz: és um poeta da vida
desde os sonhos até à raiz..."
E não te mentem!
Brilhante poema, amigo!
Beijinho
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