CRIANÇAS NO CIRCO_RENOIR *
Desprendo-me do não, e só o afago
Para dizer adeus ao deserto
Que nos ronda como insecto,
Até quando a vida está por perto;
*
Para dizer adeus ao deserto
Que nos ronda como insecto,
Até quando a vida está por perto;
*
Entrego-me ao sim, feitiços da vida,
Onde dança toda a floração atrevida
Na roda das festas de todos os tempos,
E à embriaguês dos inefáveis momentos;
*
Onde dança toda a floração atrevida
Na roda das festas de todos os tempos,
E à embriaguês dos inefáveis momentos;
*
E canto às dores de todas as estações,
E às heras da alegria loucas, seminais,
E às poções selvagens de todas as variações,
Onde se misturam suaves as contradições,
*
E às heras da alegria loucas, seminais,
E às poções selvagens de todas as variações,
Onde se misturam suaves as contradições,
*
Até que, no frágil barco da passagem,
Tudo, na vida, deixe de ser mera voragem,
E, aos voos oblíquos da águia, no cume das colinas,
Se enrolem os sorrisos virginais das crianças,
no espanto da vida, tão inocentes e cristalinas...
Tudo, na vida, deixe de ser mera voragem,
E, aos voos oblíquos da águia, no cume das colinas,
Se enrolem os sorrisos virginais das crianças,
no espanto da vida, tão inocentes e cristalinas...
Véu de Maya
3 comentários:
Meu querido!
Mais um lindo momento que retrata a vida! Uma verdadeira ode! Parabéns!
Beijos muitos a você!
Belas poesias, imagens, vídeos, tudo perfeito!
Tenha um bom domingo, beijos!!! :0)
Meus cumprimentos ao poeta pelas lindas páginas que nos dedica em seu blog. Um verdadeiro artista das palavras! E à parceria das imagens de muito bom gosto e cuidado, que bem ilustram cada poema.
Gostei muito de aqui conhecer.
Abraços, Paulo
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