quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Frágil- mas preciosa- é a vida!

"Hoje só o mais espectacular dos terramotos causa tantos estragos como um modesto bombardeamento. Mas, em nenhum dos casos, vemos o mal como uma questão de número. A maioria das perspectivas éticas e religiosas nega que a vida humana seja quantificável. Matar sem justificação mais uma ou menos uma alma pode não ser o que é moralmente decisivo. O Talmude comparou salvar uma vida com salvar o Mundo. Dostoievski afirmou que matar uma criança podia ser o suficiente para o condenar.Pensamentos como estes pertencem tanto à poesia como à razão. Mas o raciocínio que tenta hierarquizar os males de acordo com um número relativo de mortes ignora o que é crucial no significado de cada vida em particular"
Susan Neiman, O Mal no Pensamento Moderno.