domingo, 2 de abril de 2017

Nos Rios do Acaso/ Albinoni




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Sou o instante que passa
Como o amor que enlaça
E até o tempo sobre o rio do ser
Que é ainda a névoa que grassa;
*
Sou a vida que esvoaça
E até o mar que enfurece
Quando o barco naufraga
E o Mundo endoidece;
*
Sou o pássaro que voa
E a música que toca
Até quando a núvem escurece
E o Sol anoitece;
*
Sou a aventura do ser
E a vertigem do nada...
Toda a errância da vida
Nos véus da ilusão enrolada...
*
E toda a bruma do instante
Na eternidade cifrada...
*
Como o destino do ser?
Que é ser absoluto em tudo
Até nas miragens do nada!...

Véu de Maya


1 comentário:

Rembrandt disse...

Cuánto mas profunda es el alma del Poeta, mas profunda su poesía.
Hermosos versos enmarcados con el mas bello de los sonidos, la música.
Precioso post amigo mío, un placer visitarte y disfrutar de este sitio tan maravilloso.

Muitos beijinhos pra vocé.

REM