quarta-feira, 30 de julho de 2014

Obscuridade Estrelar


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Escuto, mas será que oiço
Pomares férteis do silêncio
Ou gritos de vida imensos?
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Sonho, mas será que alcanço
Estrelas puras da liberdade
Ou ilusões frementes do efémero
Nos simples risos da eternidade?
*
Existo, mas será que sei-
Nesta passagem breve e arriscada-
Discernir o que é voracidade constante
Do que é plenitude puramente afirmada?
*
Mas tudo o que sei-que é o que agora sinto-
Desta pergunta retórica mas profunda...
*
É que contra o deserto no Mundo
Bendigo os pomares do silêncio
E contra as torturas na vida-o grito imenso-
*
Até que esta utopia, na roda do Mundo,
Cresça-Como um jardim imenso!... 

Véu de Maya

Para abrir o vídeo em full screen queira passar ao Youtube...Até Setembro...A quem visita esta página- o meu abraço afectuoso. 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Ilusão Sagrada


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Dá-me o que é breve-mas intenso
Porque só aí é que vida dança à sorte
E o tempo é um carrossel imenso
*
Dá-me o que é lento-mas imenso
Porque só aí é que o silêncio sopra forte
E a vida é fogo preso em altar suspenso
*
Dá-me o que é trágico-mas sublime
Porque só aí é o que o raio espreita livre
Mas a flecha o atravessa firme
*
Dá-me o que é estrelar e absoluto
Seja ele breve e intenso ou lento e imenso
Porque é aí que a vida é risco em tudo
Mas o amor é jogo puro e riso intenso!...

Véu de Maya


Para abrir o vídeo em full screen queira passar ao YouTube, onde poderá igualmente ler o poema e escutar a declamação em melhores condições de visbilidade e acústica. Obrigado e fique com o meu abraço afectuoso.


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Catarse Guerreira


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Para abrir o vídeo em full screen e ler o poema enquanto escuta a declamação, queira passar ao YouTube...Obrigado com o meu m abraço afectuoso.

Véu de Maya

domingo, 13 de julho de 2014

ilha secreta

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Para abrir o vídeo em full screen queira passar ao Youtube...Aí poderá também ler o poema enquanto escuta a declamação...Deixo o meu abraço afectuoso de sempre.

Véu de Maya

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Olhos de Medusa


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Ai vida! tão ingénuos que nós somos?
A flutuar-frágeis-por entre as ilusões do bem,
Até quando nos cortamos a nós próprios!
Com o mais terrível dos punhais,
Que é o punhal da própria maldade;
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O mar que é denso e profundo
E o céu que é enigmático e distante
Não se gastam a levitar em floreados de bem
Nem se deixam afundar em tais caprichos do mal!
*
Vivem as suas vidas, puros e fortes,
Acima dos erros do bem e do mal.
*
Mas nós! Que somos uma passagem breve
E não temos nem a intensidade do mar
Nem a leveza do céu
*
Erramos-fracos e incertos-sem destino-
E deixamos-nos cortar a nós próprios
Com o mais terrível dos punhais?
Entre os punhais do abismo do mal
Que é o punhal da nossa própria maldade!...

Véu de Maya

Para abrir o vídeo em full screen, queira passar ao YouTube onde pode também ler o poema enquanto escuta a declamação. Deixo o meu abraço afectuoso a toda a gente que por aqui passar.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Sobre um Mar de Névoas


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Para abrir o vídeo em full screen e poder ler o poema enquanto escuta a declamação, passe ao Youtube...O meu abraço afectuoso...

Véu de Maya