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É o silêncio e a força do pensamento
onde o eterno se reconcilia com o efémero
e o volatiliza no que nele é simplesmente etéreo;
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a encruzilhada e os oraculares destinos
onde o gesto criador se grava no eterno
como os peregrinos se aprofundam nos seus caminhos;
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a liberdade do ser e as correntes do não-ser
onde a criação pura é flecha e pluma
sobre o caos incerto e a sua bruma;
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a fonte apetecível e a sua irradiação
onde seja quem for que aí habite
não pode deixar de pressentir o convite;
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a querida entrada e a confortável estadia
onde o cume da verdade, do sonho, e do mistério
é amor donde nunca advém adultério;
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a paragem e o sopro libertador
onde ao instante vem a eternidade
E ao criador as metáforas da verdade;
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o laço profundo e a sagrada comunhão
onde o tempo que é usura
e a eternidade que é sonho
se fundem numa festiva e solene união;
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É o silêncio e a força do pensamento
onde o eterno e o efémero
se entrelaçam a cada momento;
se entrelaçam a cada momento;
A criação pura-flecha e pluma-
sobre o caos incerto e a sua bruma;
Fonte, irradiação, e convite...
Paragem e sopro libertdador
Onde o tempo é instante e eternidade
E a passagem aspira a ser-colina e liberdade!...
Véu de Maya