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*****
É o fio de luz sobre a névoa
Onde a vida abre clareiras
Até o fogo voltar às lareiras
*
É a vida em rodopio trágico
Onde tudo traz a alegria e a dor
Até chegar ao inevitável naufrágio
*
É o mar e a ousadia dos navios
Na aventura de portos e amores
Até sonhar a liberdade em desafios
*
É o destino do Universo
Na senda da força e da leveza
Que aflora em cada verso
*
É a fonte do indizível
Clara mas cifrada nos altares
Dos arautos do intransponível
*
É o voo sobre os cumes
Que paira sobre oblíquos espelhos
Em lances de enigmas vermelhos
*
É a calma sobre os vales
A seguir aos trágicos olhares
Plantada em férteis pomares
*
É arco, flecha e visão,
Instante cruel e aspiração
Fio de luz no punhal da vertigem
*
Olhar que tudo devolve à origem
Lupa que desvenda fendas
E o destino que borda as rendas
*
Até que no caos que tudo enlaça
Se toque à profunda inocência
Na obscuridade do tempo que passa!...
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É o fio de luz sobre a névoa
Onde a vida abre clareiras
Até o fogo voltar às lareiras
*
É a vida em rodopio trágico
Onde tudo traz a alegria e a dor
Até chegar ao inevitável naufrágio
*
É o mar e a ousadia dos navios
Na aventura de portos e amores
Até sonhar a liberdade em desafios
*
É o destino do Universo
Na senda da força e da leveza
Que aflora em cada verso
*
É a fonte do indizível
Clara mas cifrada nos altares
Dos arautos do intransponível
*
É o voo sobre os cumes
Que paira sobre oblíquos espelhos
Em lances de enigmas vermelhos
*
É a calma sobre os vales
A seguir aos trágicos olhares
Plantada em férteis pomares
*
É arco, flecha e visão,
Instante cruel e aspiração
Fio de luz no punhal da vertigem
*
Olhar que tudo devolve à origem
Lupa que desvenda fendas
E o destino que borda as rendas
*
Até que no caos que tudo enlaça
Se toque à profunda inocência
Na obscuridade do tempo que passa!...
Véu de Maya