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De cristal é o instante
Por ser o riso do efémero
E até uma vertigem estonteante!
*
De seda é o poema...
Ao desvelar névoas nas brumas do ser
Depois de em véus florescer
Até em destinos se entranhar!
*
Mas inocente é o riso das crianças
Que dançam nas pontas do mistério
E ao vento lançam flechas e esperanças...
Só que tu Mundo! tu-como as alcanças?
*
E profundo voltará este espelho
Olhar alto nos lances do vermelho...
Que roda como luar a cada instante
Na ânsia de ser leveza de criança
*
Em altar puro e até vibrante
Onde a vida toque ao azar
Como violino em contra-dança!..
Por ser o riso do efémero
E até uma vertigem estonteante!
*
De seda é o poema...
Ao desvelar névoas nas brumas do ser
Depois de em véus florescer
Até em destinos se entranhar!
*
Mas inocente é o riso das crianças
Que dançam nas pontas do mistério
E ao vento lançam flechas e esperanças...
Só que tu Mundo! tu-como as alcanças?
*
E profundo voltará este espelho
Olhar alto nos lances do vermelho...
Que roda como luar a cada instante
Na ânsia de ser leveza de criança
*
Em altar puro e até vibrante
Onde a vida toque ao azar
Como violino em contra-dança!..
Véu de Maya
Deixo o meu abraço, com afecto.