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Hei-de ser mar e terra e fogo e ar...
Quando, por fim, na roda que a tudo sela,
Secarem as flores da vida ao trémulo da vela,
Em vestes que só o tempo levará a pratear;
*
E de sublimes versos, saírem cristais,
Como fluem das marés, algas e sais...
E de loucas paixões, volúpia e flores,
Em poções felinas, na altivez dos amores;
*
E das fundas dores cravadas no Mundo?
Chegarem gritos urgentes, de enlace profundo,
Ao luar da alegria, onde ela nunca vibrou...
*
Até que tudo, por fim, na orgia do tempo,
Tal como a vida ao arder em caos imenso,
Volte a ser no destino o anel onde brilhou!...
Véu de Maya
Deixo-vos o meu abraço, com afecto.
uma orgia de palavras belas
ResponderEliminare um soneto de alto gabarito.
forte abraço, Poeta
uma orgia de palavras belas
ResponderEliminare um soneto de alto gabarito.
forte abraço, Poeta