domingo, 12 de maio de 2013

NA MADRUGADA SILENCIOSA




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Vida claras, quentes e sagradas
Das paixões ardentes na nascente
Como o Sol das praias vadias no poente
E a embriaguez louca das madrugadas;
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Desfolho uma orquídea envergonhada
Atiro-a pró céu, qual ardente estrelinha!
Partilho com ela à sedução dançarina
E aos risos do prazer, brisa na madrugada...
*
Os jactos do prazer escorrem à flor da pele
 Nossos beijos são doces como o mel
Enfeitiçou-nos o doce sabor às amoras;
Somos a vida e o navio e a ilha voluptuosa
E-ingenuamente-na madrugada silenciosa
Qual paixão! o encanto das nossas horas...

Véu de Maya




3 comentários:

  1. Há madrugadas assim

    com pássaros distraídos

    no seu canto

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  2. Mar Arável!

    Há voos que parecem distraídos...mas são presenças de fundo.

    Caro{a] anónimo.Amor sem paixão e sensualidade-isso existe? Não sou moralista e gosto muito deste soneto.
    Obrigado pela visita.

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