sábado, 10 de novembro de 2012

PAIXÃO SUBLIME







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Amo a luz das estrelas
Que me faz lembrar as artérias vermelhas
E os corações puros por desvendar;
*
Amo o oceano profundo
Que me faz despertar nos rios de mim mesmo
As travessias sem fundo
*
Amo a altitude das colinas
Que me faz desflorar arcos-íris
E abismos por trás das cortinas
*
Amo a calma dos vales
Que me faz levitar nos ares
E nos voos tensos das aves;
*
Amo as vertigens do silêncio
Que nos abrem os oásis imensos
onde se poderiam plantar férteis pomares
 Neste abissal deserto;
*
E amo ainda mais aquele coração profundo 
Donde irradia toda a emoção do Mundo
E que tal como um eco é um amor sem fundo!...


Véu de Maya


PS.  Explore a dimensão 3D  e desfrute dos efeitos variados de cor e imagem.

2 comentários:

  1. "Amo as vertigens do silêncio
    Que nos abrem os oásis imensos
    onde se poderiam plantar férteis pomares
    Neste abissal deserto;"

    Uma pequena (grande!!!) maravilha.
    Adorei.
    O silêncio é de facto água no deserto da nossa vida.
    Parabéns. Um excelente poema meu amigo.
    Beijinhos, Luis

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  2. Meu querido Poeta

    Hoje não tenho palavras para este poema que é um mar de emoções que não consigo descrever...senti apenas.

    Um beijinho com carinho
    Sonhadora

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