sexta-feira, 7 de outubro de 2011

LONJURA



*
Não vou por ninguém:
Vou pela águia que voa,
E ao sonhar mais além,
Sou ainda o amor que sopra
E o declínio que vem...
*
Nem vou só por mim
Ou pelo voraz pensamento:
Qual menino na ilusão do momento!
A cheirar flores no jardim,
sem se lembrar do cinzento...
*
Só vou pela vida:
Que é um labirinto sem manto!
E pelos altares da embriaguês,
onde gozo os véus que levanto...
*
Só vou pela vida
Que é o meu mágico encanto!
E pelos voos altos em que a desafio
até a fechar no seu último suspiro...
E aí redimí-la de tudo o que é pranto.

Véu de Maya

3 comentários:

  1. Bom dia,Meu amigo!!

    Que saudades senti de ler-te!!Não tens ideia de como sua bela poesia mexeu comigo!!! Estou precisando sentir-me assim...tem dias que são pura tempestade e tudo que vemos é a areia que o vento levanta...
    Que alegria em ler uma poesia tão bela, que encanta a alma!!!OBRIGADA!!
    *Desculpe a demora, tive alguns contratempos...
    **Sei que quando pode,você aparece, nem sempre o tempo dá para tudo.Entendo!
    É sempre um prazer receber a sua visita e vir aqui!
    Beijos pra ti!!Com muta admiração!
    Bom domingo e início de semana!

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  2. Meu querido Poeta

    Como sempre saio daqui plena e saciada de poesia...prenhe de sonhos.

    Deixo um beijinho com carinho
    Sonhadora

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