segunda-feira, 12 de abril de 2010

CATARSE PURA

O PENSADOR_AUGUSTE RODIN
*****
Escuto da vida, o silêncio,
E do universo, o caos imenso,
Mas é só nos véus do que me aflije,
Que é real todo o espelho que finje,
*
Levito pelas elegias do Mundo,
E elevo-me às musas do luar,
E até canto que sobre voos longínquos,
Só paira a ave que se arrisca a saltar,
*
Subo e retorno ao-além-de-mim,
Pois ao emergir sou vento assim,
E sopro como todo pesar é prece,
E até quanto do silêncio que pesa,
Se joga no tempo do jeito mais leve,
*
Até que a harpa da vida se enleve,
E face à dor sibilina da névoa sombria,
A sonata se alegre, até ao fio do instante,
Em que, à pá do tempo, tudo se vergue!...


Véu de Maya

6 comentários:

  1. "...sobre voos longínquos,
    Só paira a ave que se arrisca a saltar"

    nosso vôo pelo tempo é fugaz e, assim, podemos sentir o toque da eternidade..

    se saltamos...

    ;)

    beijos!!!

    suas palavras, chegam sempre cheias de luz..

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  2. A ave que se arrisca a saltar

    Soberbo

    Bjs

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  3. Boa noite meu amigo.
    Ñ se preocupe com as visitas ok.
    Sempre q posso eu venho aqui pq gosto dos seus escritos,podes até ser um poeta preguiçoso mas de um talento bastante aguçado.
    Parabénsssssssss.
    Beijokas.

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  4. Amado eu entendi sim.Só salientei para lhe atribuir a qualidade q mereces.
    Beijos.Uauuuuuuuuuuuuuuuu,por conta disso ganhei duas visitas rs.
    Uma linda noite.

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  5. A introspecção é sempre a melhor catarse. Só o silêncio nos deixa escutar a vida.
    Beijos.

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  6. Silêncio, que coisas saborosas ele nos diz, embora algumas pessoas se assustem com o seu "barulho". Belo poema....obrigada pelocarinho.

    Abraço
    Cidinha

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