quarta-feira, 20 de agosto de 2008

INTERLÚDIO REFLEXIVO

ALEGORIA DA PAZ_RUBENS
Tu que rompes todas as grelhas da palavra
sem moral ou sentimento
Tu que desestabilizas todos os espaços possíveis
e invades as fronteiras de tempos inverosímeis
Tu que destronas monarcas senhores e impérios
e fazes perder a fé nos vitupérios!
Desce à tribuna e frontalmente
arrogante intempestivo e frio
Edifica em cada certeza um mistério
Lança em cada palavra um desafio
e diz a cada homem que o silêncio
jamais será vazio!...

Luís Lourenço

16 comentários:

  1. RJ 11h06
    Sol brilhante,veranico sem igual


    Lindo...muitíssimo lindo!
    Agora é a minha vez de refletir sobre tudo o que escreveste....licença!!

    Sucesso sempre

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  2. OLá meu amigo.

    Muito lindo e sublime.
    Um poema para se pensar, refletir e guardar dentro do peito.
    beijos amigo e fique n paz do senhor.
    Te aguardo no meu cantinho.

    Sua amiga.

    Regina Coeli.

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  3. luís o mesmo sangue

    as mesmas raízes...

    mais ou menos evidentes,

    estão

    SÃO!! :)



    o silêncio

    é um ninho

    onde tudo se torna

    infini iiii to oooo

    e

    redOndO




    beijo ( de pássaro.tolo :)

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  4. Olá Luis

    Belíssimo regresso com este excelente poema e uma ilustração a preceito.

    Um abraço

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  5. Um poema lindo...ideal para contemplar no Silêncio.

    bj

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  6. Mais um texto com tanto de belo como de interessante. Subtil apelo à paz, ao respeito pelo outro e à a modéstia (ou insignificância) daqueles que querem ser deuses.

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  7. O poema é lindo e reflexivo! A pintura, maravilhosa...


    Que prazer visitar o seu espaço!!!

    Beijos de luz e o meu carinho...

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  8. Lindíssimo poema, Luís. Vim aqui agradecer-lhe e retribuir a sua visita ao meu Blog. Gostaria de fazer -lhe uma pergunta ousada: será que me deixaria publicar este seu poema na minha próxima postagem. Gosto de publicar coisas alheias, enriquece, divulga. Se eu puder, me mande um comentário autorizando-me.
    Um abraço,
    Renata Cordeiro

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  9. É estranho ler esses últimos "versos"...
    Nunca associei o silêncio ao vazio.
    Talvez... à ausência de palavras não ditas.
    Revelador o silêncio... é!

    [Beijo de regresso...]

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  10. EDICIFA EM CADA CERTEZA UM MISTERIO : interessante ideia que o silencio serve para desestabilizar certezas.
    Destrozar certezas é de facto algo que precisamos todos mas que tentamos evitar com toda a nossa energia ..... Mas uma vez destrozadas as certezas, que alivio e que liberdade!!!
    O que gostaria que explicasses é a relacao entre o texto e o quadro aue todos parecem captar mas eu nao :(

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  11. Muito obrigada por permitir que eu publique o seu poema no meu post. E é claro que pode me linkar!
    Um abraço,
    Renata Cordeiro

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  12. Querido Luís:
    Hoje fiz postagem sobre um filme acerca de James Dean e publiquei trabalhos de vários amigos da Blogosfera, inclusive o poema que lhe pedi. Só que as obras não têm todas o mesmo nível. Diria que a sua supera as demais. E o filme mereceu uma resenha e não uma crítica filosófica. Não fique desapontado, pois achei o todo bonito e sou deveras crítica. Estou à sua espera.
    Um abraço,
    Renata Cordeiro
    wwwrenatacordeiro.blogspot.com

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  13. Obrigada pela sua estimada presença em meu Blog e pelo comentário elogioso. É uma postagem eclética, mas gosto de publicar trabalhos alheios, por vezes obras muito boas que nunca são visitadas.
    Um abraço,
    Renata Cordeiro
    PS: Voltarei mais vezes.

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  14. Simplesmente arrepiante.
    Gostaria mas não vou...o palco é todo teu.
    Beijo reflexivo

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  15. Esta poesia ficou-me na memória desde os tempos que eu era estudante, quando a li num livro de Filosofia...Foi um texto que me marcou e me fez pensar...obrigada pela oportunidade de poder revê-la aqui...

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